domingo, 20 de dezembro de 2009

Hey! Olha aquela garota!
Aquela despercebida, sentada no canto...
Repare melhor, agora ela chora silenciosamente
Perceba que as lágrimas já não caem mais
Mas a tristeza ainda está estampada lá
Seu coração endurece mais cada que vez que o vento lhe sopra a verdade aos ouvidos
E de tristeza, passa a espanto, em seguida a indiferença...
Seu pulsar, seco como as folhas de um chão de outono
E quando tudo parece perdido...
Alguém lhe estende a mão
Ela se espanta novamente e levanta
Ele se apresenta, ela consegue sorrir sem graça
O silêncio de um palmo, é o que distancia os dois
Ela finalmente diz seu nome, ele parece encantado
E então saem andandolado a lado, conversando, as mãos se aproximam, e em um entrelaço há um toque caloroso
Descobriram muito de incomum e o suficiente coincidiu, houve equlíbrio e um toque de imperfeição
Já é fim de tarde, o tempo correu, anoitece
Ele se despede, ela o olha afetuosamente, não trocaram telefone
Esperam que o acaso faça sua parte novamente ao menos mais uma vez
Decidiram "melhor assim"
Cada um toma uma direção oposta e segue seu caminho...

CONTINUA (?)'

2 comentários: